O Concorde, um projeto conjunto dos governos do Reino Unido e da França, começou seus vôos comerciais em janeiro de 1976. O supersônico havia realizado seu primeiro vôo de prova no dia 2 de março de 1969.
Considerado um "milagre" tecnológico e um símbolo do glamour do jet-set internacional, o Concorde voou 18 km acima da Terra a até 2.173 km/h, cruzando o Atlântico em cerca de três horas e meia. Com as cinco horas de diferença do fuso horário, passageiros chegavam em Nova York mais cedo do que haviam deixado Londres.
Britânicos e franceses esperavam vender centenas de Concordes, mas somente 16 foram construídos. Eles eram usados pelas companhias aéreas British Airways e Air France. As duas companhias anunciaram o fim da exploração comercial do Concorde em razão do aumento dos custos de manutenção e do insuficiente número de passageiros em seus vôos.
O legendário supersônico Concorde pousou no aeroporto Heathrow, em Londres, em seu último vôo comercial no dia 24/10/03 levando100 celebridades a bordo, fechando um dos capítulos mais glamourosos da história da aviação.
O Concorde também será lembrado pela tragédia do dia 25 de julho de 2000, quando um supersônico da Air France caiu pouco depois de decolar de Paris, deixando 113 mortos. Haviam 109 pessoas a bordo e outras quatro estavam na rua. As causas do acidente, foi um pedaço de metal deixado na pista por um dos mecânicos da Continental Airline. A sentença saiu em 6 de dezembro de 2010 pela corte francesa e teve o mecânico soldador John Taylor condenado a 15 meses de prisão, que não precisará ser cumprida, e a Continental Airlines terá que pagar multa de 200 mil euros pelo acidente ocorrido no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.
Depois de serem retirados de serviço, os Concordes foram expostos em museus.
Possuia um sistema de nariz Droop, abaixando na decolagem e aterrissagem facilitando a visão do piloto.
Acidente em 25 de julho de 2000.
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